Crianças X Stress


Brigas familiares contribuem para o stress infantil

O que dizer das crianças, elas também se estressam? Afinal de contas crianças são crianças,  será que eles têm motivos para se estressarem?
O estresse é definido como uma reação emocional, envolvendo componentes físicos e psicológicos, diante de situações que promovem insegurança, medo, irritação, confusão ou até mesmo grande euforia. Qualquer mudança na vida de uma pessoa pode gerar estresse e com  crianças não é diferente.
O stress é muito comum em adultos mas também podem atingir as crianças. É uma arma do corpo que surge em qualquer tipo de ambiente ou situação hostil e, portanto, não tem idade para se manifestar. A melhor maneira é preveni-lo desde cedo, para que o problema não fique ainda mais grave.
Mas qual é a origem desse stress? Se o estresse no adulto tem a fonte nas relações de trabalho, no excesso de tarefas ou nas dificuldades familiares, na criança a origem da doença não é tão diferente, e concentra-se muitas vezes no ambiente escolar e familiar. A criança é um ser em desenvolvimento, bastante sensível, que capta facilmente as emoções das pessoas ao seu redor. Atitudes saudáveis em situações de conflito são essenciais para a saúde do seu filho.
No entanto, diferente do que muitos pensam, o bullying, prática de violência, humilhação e intimidação física ou psicológica, não é a primeira causa de estresse infantil. São os adultos os principais causadores, entre pais e professores muito rigorosos
A competitividade e a exigência do colégio, uma briga com os colegas, a mudança de casa, escola, cidade, as brigas dos pais, a chegada de um novo irmão são apenas alguns dos possíveis motivos apontados para o estresse infantil.
Para que o estresse não atinja o rendimento da criança em suas atividades, e para que ela não fique irritada ou chorando constantemente, é fundamental que os pais identifiquem o problema e transmitam, em primeiro lugar, seu apoio afetivo. O próximo passo é procurar tratamento especializado, para que o estresse não se desenvolva em depressão.
Crianças estressadas podem apresentar sintomas como alterações bruscas de comportamento, dificuldades em relacionamentos, problemas na escola, insônia, depressão, falta de concentração, além de dores de cabeça, doenças respiratórias, dermatológicas e gastrointestinais, entre outras.

Excesso de compromissos, responsabilidades além da conta, críticas nada construtiva são uma combinação de fatores que descontrolam o emocional dos pequenos.

“Os pais estão errados quando reclamam de uma nota baixa na escola dizendo ao filho que ele nunca faz a coisa certa. Eles não focam no problema, mas na criança”, explica a psicóloga Ana Maria Rossi. De acordo com ela, críticas que não apresentam opções construtivas e exemplos de como agir diferente só estressam a garotada.
Estudos feitos pela Academia Americana de Psiquiatria (APA) mostram que há uma grande distância entre pais e filhos: os fatores que as crianças indicam como sendo os focos de suas preocupações nem sempre são enxergados pelos pais como algo que poderia estressálas.
Isso pode ter repercussões em longo prazo na saúde física e mental desses indivíduos. Os estudos acompanharam crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos, que indicaram que suas maiores preocupações, entre outras coisas, eram sobre seus afazeres escolares, o que pensar do futuro acadêmico e sobre as finanças da família.
Esses indivíduos também reportaram sofrer de dores de cabeça constantes, problemas para dormir e dores ou complicações estomacais. Mas o que surpreendeu os pesquisadores foi a total falta de conheci- mento, por parte dos pais, sobre os problemas dos filhos. Apenas 13% dos pais entrevistados notaram o estresse nos filhos.

O que fazer, então, para evitar que seu filho seja uma criança estressada?


 Na hora da critica: foque sempre no comportamento e não na criança. Explique o problema e sugira soluções para que seu filho perceba como pode fazer diferente.

Responsabilidades: não delegue tarefas que não sejam compatíveis com a idade. Se perceber dificuldades repentinas de relacionamento, é sinal de que algo está errado.

Lazer: as crianças precisam ter tempo para estudar, descansar e, principalmente, brincar.


Ritmo de aprendizagem:
O perfil da escola deve se adequar ao perfil da criança.  

Cada criança tem um ritmo diferente para se desenvolver e aprender. Os pais devem prestar atenção nisto e nunca cobrar que o filho seja igual ao irmão ou ao coleguinha da escola.

A Reflexologia Podal feita em crianças ajuda a diminuir os seus níveis de stress, reduzir a tendência para a hiperactividade ou para a falta de sociabilidade. Também tem provado ser muito eficaz nas crianças com dificuldades de aprendizagem, facilitando o trabalho com elas e fazendo com que elas consigam lidar melhor com o ambiente de aprendizagem.


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http://leia.probohospitalar.com.br/2010/10/estresse-infantil-critica-dos-pais-pode-ser-pior-que-bullying/


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